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Há momentos em que não vemos nada à nossa frente, estamos tão perdidos dentro de nós, não encontramos ninguém que seja capaz de ler o que vai cá dentro de nós, sentimos que a tempestade está em cima da nossa cabeça, precisamos de uma luz ao fundo do túnel e não vislumbramos nada, procuramos respostas e surgem mais perguntas, queremos compreender a vida mas o complicómetro está ligado e procuramos gente amiga e recebemos coices de quem nunca imaginamos ser possível.
O nosso mal é estarmos sempre à espera de algo: à espera que alguém diga que temos valor, à espera de alguém que nos ajude a caminhar em frente, à espera que alguém acenda a luz no nosso caminho, à espera que os outros saibam ler o que está escrito no nosso coração, à espera de um retorno de afeto, à espera de um novo objetivo no horizonte, à espera que alguém pare a tempestade e traga o sol... e perdemos horas, dias, meses e talvez anos à espera de algo...
Não devemos, não podemos e não vale a pena esperar por nada nem de ninguém. Temos de ser nós próprios a acender a nossa esperança, temos de ser nós a iluminar o nosso caminho, temos de ser nós a puxar pelo nosso otimismo e temos de acreditar mais em nós próprios.
Não esperes por nada nem por ninguém: constrói o teu caminho, cria os teus objetivos, alimenta a tua autoestima, acende a vela da esperança, puxa pelo teu sol interior e luta por ti.
Não esperes para ser feliz, não esperes pelo futuro e não olhes demasiado para o passado nem para as pessoas.
Olha por ti, cuida de ti, caminha em frente, abraça-te, tem orgulho em ti e ama-te. És a pessoa mais importante da tua vida.
Um grande abraço e força!
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