Stop*
Há alturas na vida em que a vida apresenta-nos o sinal "STOP".
E, quando nos deparamos com esta paragem forçada seja ela falta de emprego, pela falta de saúde ou seja por qualquer outro motivo, a verdade é que ficamos desorientados.
Olhamos para este "STOP" sem compreender a sua razão, questionamos a justiça da vida vezes sem fim e tentamos compreender o que parece não ter qualquer explicação.
De seguida e, com o passar do tempo, sentimos um turbilhão de emoções e nem sabemos como gerir e ultrapassar cada uma.
Uma profunda desilusão com a vida. Uma tristeza fruto de todo o contexto. Um sentimento de inutilidade que provoca um vazio que dói, dói muito. Uma angústia sem limites. Uma raiva porque nada acontece como desejamos. Um cansaço que é uma consequência das lutas travadas com a vida.
Este "STOP" numa fase inicial é interpretado quase como um "castigo" da vida e sentimos que, quanto mais tentamos sair dele, mais parada está a nossa vida.
Na verdade, não vale a pena olhar para este "STOP" com um olhar frio, distante e repleto de raiva.
Todo o ser humano passa por estas paragens obrigatórias e, nós demoramos a compreender isto, mas estas paragens forçadas são mensagens da vida.
A vida pode estar a dizer-nos "pensa bem, será que é este o caminho que desejas?", pode simplesmente querer dizer-nos "relaxa, pára um pouco, cuida de ti", pode estar a querer que olhemos para o nosso lado de dentro "ainda sabes quem és, o que queres e o que faz ou não sentido para ti?"
Da próxima vez que a vida te apresentar um "STOP" lembra-te que pode ser uma oportunidade para mudares de vida, uma oportunidade para te conheceres melhor, uma oportunidade para ouvires o teu coração ou simplesmente uma oportunidade para cuidares de ti e dos teus.
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