E eu?
Lembras-te sempre dos outros.
Distribuis coragem sem olhar a quem.
Presenteias toda a gente com o teu sorriso rasgado.
Aguentas os problemas de toda a gente nas tuas costas e carregas sem resmungar.
Carregas no peito as dores de quem desabafa contigo.
Emprestas o teu ouvido horas a fio.
Matutas sobre um problema que não é teu, sofres por uma dor que não é tua e pedes uma solução para um problema que não é teu.
Precisam de apoio? Nem é preciso pedir: lá vais tu a correr e preparado para ajudar.
Dás força para que todos mudem a sua vida.
Indicas soluções para os seus problemas, procuras desconstruir para voltar a construir, analisas traumas e pensas: e que mais posso fazer?
Juntos conjugam o verbo acreditar – tudo é possível.
Dás toda a energia que trazes contigo e dás de coração.
Ofereces esperança e acendes a luz da fé no coração do outro.
No fim, dás aquele abraço de amor e voltas à tua vida.
E tu? E a tua vida?
Tu caminhas com a gratidão no peito pela tua vida fora e com o sentimento de missão cumprida: "mais um sorriso desenhado no rosto de alguém".
Levas contigo a esperança que a vida te volte a carregar as baterias.
Amanhã voltas a ajudar alguém que se cruze no teu caminho!
Gente boa-boa-e-boa é mesmo assim, verdade?
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