Livre, livre e em paz!
Quando sabes quem és, quando te aceitas tal como és e quando decides viver cada dia: a tua vida muda por completo.
A opinião dos outros não te interessa para nada. O que falam sobre ti passa a não te dizer respeito. A vida dos outros para a ser isso "a vida dos outros e ponto final". O teu foco passa a ser a tua vida (no presente) e ponto final.
Na verdade, quando sabes realmente o que queres e não queres, o que te faz bem ou mal ou o que gostas ou não gostas tudo muda dentro e fora de ti.
Passas a olhar em frente, carregas nas tuas costas apenas o teu mundo, vives a tua vida, preocupas-te em ser e fazer melhor, importas-te com quem se importa (de verdade) contigo, começas a dizer o que pensas (e a verdade), não dás justificações, não sentes necessidade de provar nada a ninguém, não precisas de mostrar nada a ninguém, não julgas de modo precipitado e leviano, não críticas de forma destrutiva, não te preocupas com o que não te diz respeito, não te condenas pelas tuas falhas, não te castigas por ter feito ou não ter feito algo e não procuras pessoas e coisas que não tem qualquer sentido na tua vida e que nada contribuem para a tua felicidade.
Ás vezes, demoras tanto a chegar a este momento, mas quando chegas lá, é um momento verdadeiramente libertador.
Nesta fase esclarecedora e construtiva da tua vida tudo muda: desamarras-te dos outros, começas a reconstruir-te do lado de dentro, dás espaço ao teu "eu interior", passas a fazer o que sempre quiseste, começas a viver a tua própria vida, passas a alimentar o teu amor-próprio, sentes orgulho em ti e aprendes a usar o teu tempo precioso com quem realmente amas.
É um despertar para a vida, um clique mágico, um grande abanão ou talvez um abre-olhos. O importante é que tudo muda por dentro (e consequentemente por fora). Ficas mais leve, mais livre, em paz e com um genuíno amor-próprio.
Conheces esta história? Dois jovens soldados foram presos no meio de uma guerra e estiveram em cativeiro durante dois anos. Sofreram muito até serem libertados, mas quando foram libertados, cada um seguiu a sua vida. Dez anos depois encontraram-se novamente e conversaram durante alguns minutos. Um disse para o outro: "Lembraste-te do nosso sofrimento? Recordas o carcereiro?" O outro respondeu: "Eu já não penso nisso, vivo cada dia, sou grato, porque fomos libertados". O outro afirmou: "Eu não, continuo a relembrar tudo e não há um único dia em que não pense em tudo o que sofremos e no maldito carcereiro. Tenho tanto ódio dentro de mim". O outro homem respondeu: "Sabes amigo, eu estive preso durante dois anos, mas tu continuas preso há doze anos. Tu ainda estás lá e, se continuares assim, vais ficar preso e infeliz toda a vida".
Esta história é digna de uma boa reflexão...
Não fiques preso ao passado, às opiniões alheias, à vida dos outros, aos ses da vida, a nada nem a ninguém porque nada disso contribui para a tua felicidade. Tu és o presente, não és nem o teu passado nem o teu futuro. Aquilo que te define é o teu presente, por isso, vive-o com liberdade (porque mereces, porque é um privilégio, porque tens esse direito e só porque sim).
Que sejas livre, que sejas capaz de viver a tua vida (apesar de tudo o que já passaste) e que continues o teu caminho com força, coragem e resiliência.
Quando sabes quem és, o que queres para ti e o que mereces, libertas-te de verdade e conquistas a tua paz interior. O melhor troféu da vida "em paz comigo"!
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